Paulo nos diz que o
grande poder na vida é sempre o contentamento, é gratidão, é a capacidade de
poder tudo naquele que nos fortalece. Aliás, sua maior exortação à alegria foi
feita enquanto ele estava preso em um calabouço gelado e sem amigos.
Segundo Jesus, a grande
resposta do homem à calamidade, à perseguição que aconteça em razão da verdade
e da justiça, deve levá-lo para um lugar de exultação.
No Evangelho tudo é
alegria, até a lágrima que faz o coração estranhamente feliz. Até o fim do
mundo deve ser visto com exultação, pois, se crê que haverá novos céus e nova
terra.
Provavelmente o grito
mais emblemático desse mandamento existencial da alegria venha do Profeta
Habacuque, quando disse que deveríamos viver alegres com uvas ou com espinhos,
com leite ou com lama, com pastos verdes ou na grama marrom da seca, tendo ou
não tendo, ou até esperando e vendo a promessa atrasar-se. Enfim, em qualquer
circunstância, e sempre dizendo: “Ainda que seja tudo ruim, eu me alegro no
Senhor, no Deus da minha salvação”.
No entanto, o
contentamento, a alegria, a gratidão que vem de Deus, só se estabelecem em nós
com a invasão da eternidade no coração do homem, e com a consciência em fé que
o faça transcender na esperança da glória de Deus; pois, somente depois disso é
que se dá o passo seguinte, que é aprendermos a nos gloriar nas próprias
tribulações.
Mas lembre-se: você não
tem que andar gargalhando. Alegria não é gargalhada necessariamente. Ao
contrário, muitas vezes as alegrias mais profundas vêm nas correntes das
lágrimas.
Entretanto, seja sorrindo
seja chorando, a alma pode aprender a alegria e a serenidade exultante no
espírito! Sabe porquê? O Espírito da Vida habita em nós!
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