sábado, 30 de junho de 2012

Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce entre os evangélicos

De acordo com dados do Censo divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE, a Assembleia de Deus é a igreja que mais cresceu no Brasil entre 2000 e 2010, passando de 8,4 milhões de membros para 12,3 milhões.

Os dados confirmam que a AD continua sendo a maior denominação evangélica do Brasil, mesmo sendo dividida em tantos ministérios. Fundada em 1911 por missionários suecos que desembarcaram em Belém (PA), hoje, 101 anos depois, a Assembleia de Deus está espalhada por todos os estados do país reunindo membros de todas as idades e classes sociais.

O Censo de 2010 mostra que entre os brasileiros que se declaram evangélicos, 60% – que representa 10,4% da população – são de igrejas pentecostais, enquanto que apenas 18,5% são de igrejas históricas como luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas e etc. Essa parcela representa 4,1% dos brasileiros.

O coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Cláudio Dutra Crespo, fala sobre o crescimento dos evangélicos do Brasil. “O crescimento dos evangélicos foi impulsionado, principalmente, pelas igrejas pentecostais. As de missão pararam de crescer”, disse ele.

As igrejas neopentecostais também estão em ritmo de crescimento, principalmente a Igreja Mundial do Poder de Deus que apareceu no Censo pela primeira vez, mesmo tendo mais de 14 anos de existência.

Tanto o ministério de Valdemiro Santiago, como a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, estão aumentando o número de fiéis, enquanto que a Igreja Universal do Reino de Deus (a maior do país nesse segmento) continua perdendo membros.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Michelle Obama faz sermão e pede que cristãos façam a diferença na sociedade

Nesta quinta-feira (28), a primeira-dama Michelle Obama falou aos membros da Igreja Metodista Episcopal Africana de Nashville durante a Convenção Quadrienal dessa denominação histórica.

O tema abordado por ela foi sobre como os cristãos precisam fazer diferença na sociedade e que a igreja deve ser um lugar para tratar de questões políticas  que podem melhorar a vida de todos.

“Viver a nossa salvação eterna não é algo que fazemos apenas uma vez por semana, em um sentido mais literal, nossa cidadania também não é”, disse Michelle. Ela lembrou também que Jesus não fez o seu trabalho dentro das paredes da igreja e ofereceu uma condição melhor de vida para as pessoas.

A senhora Obama disse que as questões discutidas nas reuniões dos conselhos das cidades ou pelos políticos na capital devem ser levadas para as igrejas, as barbearias e os salões de beleza, lugares onde as pessoas se encontram.

Veja trechos do seu discurso:
“Estou aqui hoje porque… Nós não somos pessoas impotentes e sem esperança. A história tem nos mostrado que não há nada, nada mais poderoso do que cidadãos comuns que se unem por uma causa justa. E isso é especialmente verdadeiro para as pessoas da igreja… 

A nossa jornada de fé não ocorre apenas quando aparecemos no domingo para ouvir boa música e um bom sermão ou fazermos uma boa refeição. Ocorre no que fazemos de segunda a sábado, especialmente naqueles momentos de silêncio, quando o foco não está em nós, mas  estamos fazendo as escolhas diárias sobre como viver nossas vidas…

Vemos que na vida de Jesus Cristo ele não limitou seu ministério às quatro paredes da igreja. Nós sabemos disso. Ele estava lá lutando contra as injustiças de seu tempo e falando a verdade com poder a cada dia. Ele estava espalhando uma mensagem de graça e de redenção para os últimos e os perdidos. 

É nossa responsabilidade mostrar a Cristo em todos os lugares, todos os dias pela forma como vivemos nossas vidas. É assim que nós praticamos nossa fé. Veja bem, viver a nossa salvação eterna não é algo que fazemos apenas uma vez por semana, em um sentido mais literal, nossa cidadania também não é. A democracia também é uma atividade diária. Ser um cidadão engajado deve voltar a ser uma parte integral de nossas vidas. 

É assim que exercermos essa preciosa herança que herdamos, um trabalho de vital importância que sempre abriu o caminho para as mudanças neste país. O que isso significa? Significa que devemos estar informados e aprender sobre quem está nos representando e como nosso governo age. Significa se envolver com as pessoas que elegemos, vendo como eles votam nas propostas e como decidem gastar o nosso dinheiro suado de impostos… Eu estou aqui hoje para exortá-los a continuar esse trabalho e trazer outros com você. Porque sabemos que a única maneira de sermos ouvidos é o de levantarmos as nossas vozes juntas.

Então eu quero que você converse com seus amigos e sua família, seus vizinhos.Converse com eles. Converse com as pessoas nos salões de beleza, nas barbearias, no estacionamento da igreja. Diga-lhes o que está acontecendo nos seu município e na capital.  Iniciar uma lista de e-mail ou um grupo no Facebook. Envie artigos sobre essas questões para as pessoas com que você se preocupa e depois pergunte se elas leram. E para quem diz que igreja não é o lugar ideal para falar sobre estas questões, você diga a elas disser que não há lugar melhor. Porque, em última análise, estes não são apenas questões políticas – são questões morais. 

São questões que têm a ver com a dignidade humana e o potencial humano, e o futuro que queremos para nossos filhos e netos. E o trabalho de inspirar e capacitar pessoas, o trabalho de edificar as famílias e as comunidades – sempre foi o trabalho da Igreja.  Isso é o que vocês fazem de melhor. Pense nisso por um minuto. 

As pessoas não nos procuram apenas em tempos de crises espirituais. Eles vêm até vós com suas crises financeiras e crises de saúde e crises familiares de todos os tipos. É por isso que as igrejas deveriam tratar desde as questões sobre HIV/AIDS, passando pela obesidade infantil  e até a alfabetização financeira. Todos os dias podemos oferecer respostas àqueles que precisam de um rumo para retomar as suas vidas…”

A primeira-dama pediu para as cerca de 10.000 pessoas reunidas na conferência que pensem bem antes de votar nas próximas eleições.  Mesclando ideias dos movimentos históricos pela luta dos direitos civis com imagens do Antigo e Novo Testamento, ela foi fortemente aplaudida pelos presentes ao encerrar:

“Se um jovem pastor foi capaz de derrotar um gigante, se um homem pode liderar um bando de ex-escravos contra a cidade mais poderosa da terra até que seus fortes muros desabassem, se um simples pescador pôde se tornar a rocha sobre a qual Cristo edificou a sua Igreja, então certamente, podemos fazer nossa parte para sermos cidadãos mais ativos”.

Traduzido e adaptado de Huffington Post

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Deus não é monopólio da fé cristã, afirma Desmond Tutu

O arcebispo Desmond Tutu, da Igreja Anglicana na África do Sul, veio ao Brasil para lançar o livro “Deus não é cristão e outras provocações”, obra do jornalista também sul-africano John Allen que reúne algumas mensagens e discurso do religioso que completou 80 anos.

Tutu é uma grande figura religiosa, tendo até mesmo recebido o Nobel da Paz 1984. Mas sua declaração de que Deus não é monopólio da fé cristã pode parecer que, mesmo com tantos anos de sacerdócio, o arcebispo estaria apoiando aquela velha frase de que “todos os caminhos levam a Deus”.

Mas ele explica sua visão para os jornalistas da revista Cristianismo Hoje com outro questionamento: “Quem Deus teria sido antes do advento do cristianismo?”, ele cita que o cristianismo é muito novo se comparado com religiões mais antigas como o judaísmo e o hinduísmo.

"Nenhuma religião possui toda verdade sobre Deus. Ele é infinito, e toda religião é, em medida insignificante, uma construção humana”, afirma Tutu. O arcebispo mostra seu conhecimento sobre líderes de outras religiões destacando que os cristãos não são os únicos seres-humanos bons, inteligentes e sábios.

“Os cristãos não possuem o monopólio de nenhuma virtude. Esta é uma das razões pelas quais afirmamos que Deus não é cristão! Todos os seus filhos, sejam eles cristãos ou não, estão qualificados para receberem as muitas virtudes”, complementa.

Outro ponto bastante interessante dessa entrevista foi sobre o tema racial, já que Tutu teve papel de protagonista sobre o regime racista do appartheid, instituído por cristãos brancos. Questionado sobre a intolerância dos cristãos, o arcebispo fala sobre todos os tipos de perseguições.

“Um perseguidor muçulmano é tão ruim quanto um perseguidor judeu, cristão ou de qualquer outra religião. Pessoas de todas as crenças são boas ou más”, respondeu ele. A esperança de Desmond Tutu é de que os adeptos de todas as religiões possam se opor ao mal e encorajar o bem.

Fonte: www.gospelprime.com.br
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Curso de psicologia cristã provoca polêmica entre faculdade e Conselho

O Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) enfrenta o descontentamento por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP) por estar criando um curso de pós-graduação em psicologia cristã.

Pelas regras do Conselho nenhum tipo de religião pode ser aplicada junto aos pacientes e por esse motivo a instituição se mostra preocupada com o conteúdo desse curso que ainda será analisado pelo Conselho de Educação da faculdade.

O advogado e professor em assessoria parlamentar da UDF, Paulo Fernando Melo, já adianta que o CFP não pode interferir na formação dos cursos, pois isso cabe apenas à faculdade. “O Conselho Federal não tem nenhuma ingerência e não pode impedir que alguém queira se especializar em alguma coisa”, disse.

Mas o órgão de psicologia vai ficar atento para agir caso algum dos 8 mil psicólogos que trabalham no DF faça associação entre a crença e a ciência em seus consultórios, algo considerado ilegal pelas leis do conselho.

Não é de hoje que o CFP tenta impedir o que eles consideram como afronta profissional, já que pelas normas internas o profissional de psicologia não pode falar sobre religião com seus pacientes, seja ele cristã ou não.


CPF X cristãos

O CPF está de olho nos psicólogos que infringem o Código de Ética expondo sua crença, tanto que a psicóloga cristã Marisa Lobo pode perder seu registro por se manifestar como cristã em seu blog e também nas redes sociais.

Marisa Lobo também recebe críticas por afirmar ser possível reverter a homossexualidade, sendo contestada pelo órgão que estabelece aos seus profissionais que não participem de eventos e nem proponham tratamento ou cura de homossexuais. “Se for o desejo do paciente reverter a orientação sexual, como eu posso me negar a fazer isso?”, diz Marisa que sabe que está quebrando paradigmas.

“Se a pessoa quer, ninguém tem o direito de impedir ou de dizer que é por causa de uma ou outra religião. Ser laico é acreditar em Deus e não ter religião definida. Ex-homossexuais existem aos montes e vou lutar pelos direitos humanos”.


Com informações Correiobraziliense.com.br




sexta-feira, 22 de junho de 2012

EUA: 50 anos sem oração oficial nas escolas

Em junho completa 50 anos desde que a Corte Suprema dos Estados Unidos declarou que a oração oficial nas escolas era algo inconstitucional.

O decreto foi assinado em 25 de junho de 1962, marcando a primeira de uma série de decisões que afastaram o Estado da Igreja. Desde então os funcionários estaduais não podem mais fazer orações ou promover rezas nas escolas públicas.

A acusação partiu de famílias que tinham filhos estudando nas escolas públicas de New Hyde Park, em Nova York, elas alegavam que a oração voluntária ao “Deus Todo Poderoso” contradizia suas crenças religiosas.

Grupos opostos à oração nas escolas rabínicas se juntaram aos pais e passaram a pedir para que o Estado interviesse e cancelasse a obrigatoriedade.

A oração que gerou toda essa polêmica dizia: Deus todo poderoso, reconhecemos a nossa dependência de Ti e pedimos tuas bênçãos sobre nós, sobre nossos pais, nossos professores e sobre nosso país. Amém.

Assim como no Brasil esse tipo de tema divide opiniões até mesmo de magistrados. Na época o juiz Hugo Black escreveu sua decisão dizendo: “a união de governo com religião tende a destruir o governo e degradar a religião”.

Já o juiz Potter Stewart não concordou e disse: “creio que negar o desejo destas crianças em idade escolar de participar e recitar esta oração é negar a oportunidade de participar na herança espiritual de nossa nação”.

Um ano depois o tribunal definiu que ler a Bíblia nas escolas também era inconstitucional e com o tempo o Livro Sagrado passou a ser esquecido pelas escolas americanas.

Hoje várias outras decisões parecidas foram tomadas, há estados onde é proibido fazer orações até mesmo nas cerimônias de graduação secundária, também há leis contra a oração feita por estudantes universitários antes dos jogos de futebol.
 
Traduzido de Cristianos.com

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pastor Ricardo Gondim se ausenta das redes sociais

Por mais de um motivo, ficarei sem escrever aqui e no tuiter.
Vou me exilar de todas as redes sociais por um tempo.
Mais cedo ou mais tarde chega o tempo em que algum ciclo se fecha.
Como preciso saber discernir a minha hora: chegou um momento decisivo em minha vida.

Não escondo a minha profunda dor.
Fui cuspido, difamado e ridicularizado por quem acreditei ser parceiro.
Meu coração sofreu além da conta.
Noto que me resta pouco tempo de vida -não sei quanto, mas estou consciente de que é pouco.

Em Fortaleza, tive que enfrentar um piquete na porta da igreja que eu considerava a menina dos meus olhos.
Depois, oportunistas se sucederam em me esfaquear. Pessoas baixas se revezaram em colocar o meu nome entre os grande apóstatas da fé. A Betesda em Fortaleza praticamente implodiu. A princípio, sofri. Depois, preocupei-me com amigos, parceiros e discípulos. Eles sofriam as consequências de minhas posições. Embora eu nunca, em tempo algum, tenha vendido a alma ao sucesso, não bastou. As pedradas não cessaram.

Eu podia ser outra pessoa. Estou consciente de meus dons e talentos. Sei que poderia tornar-me famoso e disputado entre os maiorais do movimento evangélico. Mas, não sei explicar, preferi o caminho dos proscritos. E a minha história virou piada; fui arrastado ao charco. Dei uma entrevista à revista Carta Capital (eu daria novamente, sem tirar uma vírgula) e os eventos desandaram. Antigos companheiros passaram a me evitar como um leproso. Reconhecer que homossexuais têm direito era um pecado incontornável. Contudo, prefiro o ódio de fundamentalistas e homofóbicos à falta de paz; quero poder deitar a cabeça no travesseiro com a consciência de que defendi o que é justo.

Eu supus ter amigos entre os envangélicos. Enganei-me. Quando a revista Ultimato me defenestrou como articulista, não contei com cinco amigos que ousassem dar a cara a bater por mim. Nessa hora vi o quanto fui usado. Eu não passava de grife, ornando panfletos de eventos. Saí de casa, deixei meus filhos, esqueci meus pais, dormi em hotéis de quinta categoria, para dar credibilidade a conferências chinfrins. Os amigos, que supunha de caminhada, se calaram. Estavam preocupados com eles mesmos na hora do meu linchamento. Os meus verdadeiros amigos se resumiam aos poucos parceiros que sobraram na Betesda e me deram a mão. Só um punhado se solidarizou quando me viu arrastado na sarjeta. Alguns, para minha profunda decepção, se aproveitaram de vírgulas doutrinárias para jogar ainda mais querosene no fogo brando que fundamentalistas acenderam.

Na verdade, estou exaurido. Agora virou questão de saúde. Como não posso respirar, minimamente, o ar dos evangélicos não serve como terapia. Deixei de acreditar na grande maioria dos líderes, pastores, teólogos e missionários evangélicos. Não confio nos que se dizem pregadores da Boa Notícia do Nazareno; e isso é ruim. Depois de presenciar excrescências éticas, depois de ver-me roubado em direitos autorais, depois de usado e sugado não quero mais a piedade plástica e mentirosa dos que se sentem responsáveis pela salvação do mundo. A subcultura religiosa que me acalentou e me fez um homem bem sucedido agora me traumatiza. E quando a gente perde o respeito, acabam-se os argumentos.

Sinto que chega a hora de começar outro ciclo. Não sei como, mas para que aconteça, meu primeiro passo deve ser o exílio das redes sociais. Quanto tempo fico fora deste site e do tuiter, não sei. Mas, igual aos adolescentes quando querem acabar o namoro, digo: preciso de um tempo.

Resta-me a igreja Betesda, minha comunidade de fé na Avenida Alberto de Zagottis, 1000. Ali é minha cidade de refúgio. Continuarei liderando o pequeno rebanho de homens e mulheres que, apesar de toda a propaganda danosa, ainda se reúne para me ouvir nos domingos. Com eles, e por causa deles, continuo.

Saio das redes sociais por recomendação médica; mas, também, por bom siso: preciso procurar alguma caverna, e lá, trocar de pele.

Soli Deo Gloria

Autor: Ricardo Gondim


Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/50anos/recesso-preciso-de-um-tempo/

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pastor Samuel Torralbo desabafa chama de "corruptos e vendedores da fé" alguns pregadores da atualidade.


O pastor Samuel Torralbo publicou artigo em que propõe reflexão sobre os pregadores atuais, a quem chama de “vendedores da fé” e os de tempos atrás, e faz comparações com os hábitos e conteúdo dos mesmos.

No artigo “Aumento de Pregadores, Diminuição da Palavra?”, publicado em seu site, Torraibo critica os “pregadores playboys” e afirma que na sua infância, ser pregador em tempo integral era raro, e estes, “normalmente eram referências de homens de muita oração, santidade, piedade, palavra, integridade e compromisso com Deus. Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do evangelho”.

Samuel Torraibo entende que essa mudança é recente, e que trouxe um empobrecimento de qualidade em relação às pessoas que se propõe a serem pregadores e que seus testemunhos, são diferentes dos antigos: “a dez anos atrás no meio evangélico (pentecostal) um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada quando descoberta revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje lamentavelmente o modelo de sucesso para muitos, são pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados com lipoaspiração e plásticas faciais. É triste o cenário”.

O tom da crítica do pastor Torraibo sobe ao citar as divisões de igrejas e o que chama de manipulação da fé, com promoção de campanhas que segundo ele, são “inconcebíveis”: “Em conluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal”.

Porém, apesar de suas críticas ao modelo que chama de “corrupto”, o pastor Samuel confessa ter esperança de que o cenário mude e que enxerga jovens ansiosos por conhecer a verdade bíblica: “É verdade que o aumento da comercialização, banalização, e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de lideres (jovens) comprometidos com os fundamentos da fé cristã. Espero em breve assistir, a falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)”.

Confira abaixo a íntegra do artigo do pastor Samuel Torraibo:

Lembro-me, na minha infância, que pregadores do evangelho que viviam em tempo integral para o ministério era uma raridade. Trago em minha memória o que significava receber um pregador desses na igreja em que congregava, normalmente eram referências de homens de muita oração, santidade, piedade, palavra, integridade e compromisso com Deus. Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do evangelho. As coisas mudaram drasticamente de alguns anos pra cá. Mudou, porque hoje para muitos, o oficio da pregação se tornou status, meio de vida, glamour, e autopromoção pessoal.

Mudou, porque a dez anos atrás no meio evangélico (pentecostal) um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada quando descoberta revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje lamentavelmente o modelo de sucesso para muitos, são pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados com lipoaspiração e plásticas faciais. É triste o cenário.

Não é difícil identificar esses “modelitos” ambulantes em muitos púlpitos pelo Brasil, com os mesmos estereótipos, jargões, heresias, lascívia, mentira, visando unicamente o beneficio do seu próprio ventre.

Em conluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal. Dividem oferta, negociam o povo, vendem amuletos, promovem campanhas incabíveis, e manipulam o sagrado.

A teologia deles é a do ventre, de modo que, censuram aqueles que estudam a bíblia e possuem uma fé ortodoxa, banalizam os fundamentos hermenêuticos da interpretação bíblica, fazendo do texto sagrado uma formula mágica e mística descontextualizada.

Meu lamento não é maior porque sei que este modelo desafeiçoado e corrupto tem prazo para acabar. Daqui a pouco Jesus entra no templo e expulsa novamente esses cambistas, comerciantes e vendedores da religião. Aos poucos as pessoas vão se cansando e despertando para a realidade e assim discernindo o engano. Minha alegria em contraposição deste cenário é observar uma sutil, mas real e crescente fome por muitos cristãos pela autentica palavra de Deus.

É verdade que o aumento da comercialização, banalização, e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de lideres (jovens) comprometidos com os fundamentos da fé crista.

Espero em breve assistir, a falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)

Acredito que, ainda na minha geração verei um reavivamento no púlpito, onde as escrituras será o modelo desejado por todos. Onde, os televangelistas não serão vendedores de campanhas consagradas, óleos ungidos, livros com mágicas evangélicas, mas pregarão o arrependimento dos pecados, a salvação e a esperança da glória em Cristo. E por fim, o crescimento da igreja e da propagação do evangelho serão sentidos com o crescimento do anúncio das escrituras sagradas.

Oração: Perdoa-nos Senhor, e torna-nos a dar um coração reto e puro, que haja em nós o mesmo sentimento que existiu em Cristo Jesus, a mesma chamada que ardeu em Paulo, e a mesma entrega que existiu nos profetas. Amém.

Fonte: GOSPEL mais
Li no conceituado blog do meu amigo Pastor Elias Rébuli.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Aconselhando um Discípulo em crise

 


 















Diante de Deus eu quero pastorear, quero discipular, crescer a igreja, batizar novos membros, enfim sem precisar aparecer.

RESPOSTA:

Pastoreie com inteligência. Não esqueça: Simplicidade, na voz da maioria, é sinônimo de preguiça. A maioria dos caras que exaltam a simplicidade, não é simples e nem gosta de estudar.
Vou lhe dizer algumas verdades que certamente lhe servirão para o futuro:
1) A gente nunca vai (e pode) ser o que os outros gostariam que a gente fosse.
2) Nossa confiança em Deus não pode ter a porta da tesouraria como seu limite.
3) Eu fui perseguido por um superego que falava ao meu ouvido o tempo todo sobre o que eu deveria fazer. Mas, quanto mais eu estudava, eu me afastava daqueles “bons” conselhos.
4) Você nunca deve ser igual aos medíocres. Seu alvo não é encher igreja (mesmo que o dinheiro exija isso), mas ensinar, discipular, quebrar ídolos javistas (custe o que custar). As igrejas estão cheias deles.
5) Antes eu me comovia com algumas palavras – aqui e ali – para que eu mudasse de estilo. E eu cedi muitas vezes. Hoje, estou mais centrado, confiante na minha chamada profética. De modo que é impossível tomar direção contrária a essa vocação divina.
6) Hoje, para mim, igreja lotada ou igreja vazia (ainda que goste mais da cheia) não surte o mesmo impacto sobre mim. Fiquei curado disso. As propagandas não mais me influenciam.
7) Quero apostar hoje nos meus escritos, pregações e palestras. Deus me chamou para esse mister e fico feliz em fazer a vontade de Deus; mesmo que isso me custe muito, pois importa obedecer a Deus do que aos homens.
8) Você que foi o meu “discípulo” terá o mesmo destino. É uma questão de formação; você será sempre um incurável idealista.
9) Quem discipula deve saber de um segredo: de 100 pessoas que lhe ouvem, apenas 2 ou 3 vão pegar o que você quis passar. Ao final, ainda ficarão confusos. Exemplo: Jesus e os seus discípulos.

Lembre-se:

Quando Jesus recrudesceu o seu sermão, seus próprios discípulos fizeram menção de irem embora com o povo. Quase próximo à crucificação eles ainda não sabiam quem era Jesus: “E vocês o que dizem ser o Filho do Homem?” Outra coisa: A declaração de Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, segundo Jesus: “Não foi carne (não foi do próprio discernimento de Pedro) nem sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus”.
A doutrina da satisfação instantânea é o maior desafio para líderes que levam a obra de Deus a sério.

Nunca esqueça:
"Minha ideologia não pode ter por limite a porta da tesouraria da igreja que pastoreio".



Rev. Paulo Cesar Lima

Ένας υπηρέτης του Θεού


Obs.: Será que esse discípulo sou eu?

CULTO DE INAUGURAÇÃO DA ADBA (09/09/2023)

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