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domingo, 26 de agosto de 2018
domingo, 19 de agosto de 2018
SOLILÓQUIO
Originário do
latim, o termo solilóquio possui o sentido de “falar sozinho em voz alta”. Trata-se de um conceito associado ao
monólogo, sendo uma técnica frequentemente utilizada nas peças teatrais e obras
literárias.
O solilóquio é
um tipo de discurso que presume que o personagem aja como se estivesse
inteiramente desacompanhado, articulando e enunciando os seus pensamentos e
sentimentos em voz alta.
Do latim
soliloquĭum, a técnica solilóquio é bastante utilizada no romance e na
dramaturgia. Na literatura, o termo foi consagrado por Santo Agostinho em seu “Líber Soliloquium”.
Este recurso
literário sempre é feito na primeira pessoa, direcionando o seu discurso ao
leitor como se estivesse conversando com um interlocutor que permanece calado o
tempo inteiro. Foi utilizado regularmente durante os séculos XVI e XVII, como
podemos observar na obra “Hamlet”, de
William Shakespeare. O escritor inglês escreveu um dos solilóquios mais famosos
da história: “Ser ou não ser, eis a
questão”.
Durante o
século XX, este recurso tornou-se
bastante frequente nas obras literárias, e também pode ser facilmente
encontrado no teatro, em animações, filmes e em óperas. No psicodrama, o
solilóquio é compreendido como a técnica em que o diretor “congela” a cena e
solicita ao protagonista que exponha os seus sentimentos em voz alta.
Considerações à
parte, o próprio Salmista no Salmo 42 verso 5 utilizou-se desse recurso quando
ele diz: “Por que estás abatida, ó minha
alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na
salvação da sua presença”.
Parece coisa de
“maluco”, mas é importante desenvolvermos o hábito de falarmos conosco, falar
olhando para o espelho, falar o que edifica, o que nos traz esperança e
equilíbrio. Quem ainda não teve essa desconcertante experiência?
Quando estamos
vivendo dias de angústia, sofrimento, vazio existencial, quando nada faz
sentido pra nós, quando somos tomado por um pessimismo incurável, radical, de
que nada vai acontecer, nada vai mudar, quando a desesperança bate à porta e nos deixa emocionalmente ansioso, é hora de
solilóquio. É hora de olharmos pra dentro de nós e vê quem de fato nós somos, o
que temos feito com aquilo que somos, é hora de resignificar, é hora de ajustar
as velas.
O salmista nos
ensina a posicionarmos a nossa vida naquilo
que acreditamos baseado nas Escrituras, sabendo que não só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
Isso porque, quem almeja viver não se mantém
ansioso. A salvação mora no sossego. O possível, nem sempre o melhor, só vira
matéria prima do contentamento em corações calmos. A alma implora por descanso.
O corpo avisa que o desespero de desejar mais e mais produz descargas hormonais
adoecedoras. É necessário dar um passo de cada vez e esperar pelo amanhã. Os apressados, que tentam se antecipar o
sereno da madrugada, cansam logo.
SOLILÓQUIO!!! Quero
dizer para minha alma que continuarei a andar na presença do Senhor, quero
lembrar que já tomei o cálice da salvação, que o Senhor Jesus foi à cruz e me
libertou, já faço parte dos remidos, e meu nome está escrito no livro da vida. Ao
invés de prostrados, ficaremos confiantes, sossegados em um Deus que é
generoso, e que cumpre as suas promessas.
SOLILÓQUIO!!! Quero
entender o significado de simplicidade e perceber que a verdadeira vida se
esconde no momento despretencioso, despido de glamour. Os nascidos do Espírito
são livres, leves, transparentes. Que minha simplicidade seja como uma janela
aberta para a aragem sutil que sopra a infinita e imperceptível presença do
Divino.
SOLILÓQUIO!!!
Quero continuar acreditar que a esperança é uma força que nos move a lutar, não
porque vai dar certo, mas porque vale a pena. Os medíocres buscam a
gratificação imediata dos seus atos. Os nobres pelejam pelo mero privilégio de
se acharem dignos da causa a que foram convocados. Muitos já lutaram sem jamais
alcançarem promessa alguma. Lembre-se: "mulheres receberam, pela ressurreição,
os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando o seu livramento; outros
experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados,
serrados, tentados, mortos ao fio de espada; andaram vestidos de peles de
ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados, errantes pelos
desertos e montes, pelas covas e cavernas da terra. Esses receberam o maior
elogio da Bíblia: homens e mulheres dos quais o mundo não era digno ".(Hebreus
11.35-39).
SOLILÓQUIO!!!
Quero aprender com o salmista no último verso (11) quando diz: “Por que estás
abatida, ó minha alma, e porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus,
pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus."
Soli Deo Gloria
Flavio Constantino
terça-feira, 14 de agosto de 2018
SOBREVIVI. CHEGUEI AOS 45 ANOS.
Ainda é cedo por isso não acendi velas, não parti o bolo
e não se cantou parabéns. Enquanto eu tento me convencer de que cheguei aos 45
anos preferi transformar o primeiro momento do dia do meu aniversário em depuração,
ou como você achar melhor um tempo drummondiano de ler e
repetir: “E agora José, (Flavio), a noite
esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e
tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora…?”
Com o passar dos anos confesso que meus valores mudaram.
Posições que ambicionei, conquistas que valorizei, e pessoas que me
impressionaram, perderam seus encantos. Alguns dos meus poucos idealismos
murcharam. O desafio de ser campeão e almejar o sucesso pararam de me seduzir,
percebi que o sucesso vem com uma etiqueta muito cara, já não possuo sonhos
mirabolantes.
Esse processo de perder as ilusões iniciou-se no fim dos meus 42 anos em uma das
minhas maiores crises existenciais. Foi duro, mais sobrevivi. Ali
desisti de me pretender herói, passei a olhar a vida com os pés no chão. Ruíram
certos sonhos de amizade que, ingenuamente, preservei. Passei anos e anos
iludido com pessoas que rasgavam seda e, ao mesmo tempo, odiavam. Mal sabia que
elas parasitavam em minhas frágeis conquistas. No dia em que alguém alardeou a
minha derrocada, rápidos como ratos que abandonam o navio, procuraram jogar uma
pá de cal. Não guardo mágoa. Só não posso deixar que novos aduladores se valham
de minha credulidade. Não há dor mais
atroz que sentir-se abandonado no meio de bárbaros. E, notar, ao invés de mãos
estendidas, unhas. Procuro amigos leais. Sei que eles existem. Oferecerei a mão
a quem não trata companheirismo como um jogo de interesses. Preciso confessar
que desembarco nos 45 anos mal resolvido nas relações. Ainda desespero com
deserções. Agonizo com o descaso. Fico arrasado com a superficialidade do
companheirismo. Admito culpa no processo: gostei de ser vitrine, aceitei
adulação, deixei-me levar por admiradores duvidosos. Custei a perceber o
assédio da empáfia e paguei caro. O eureka aconteceu depois de julgado,
estapeado e demonizado por aqueles que me abraçavam. Daí em diante, sem querer,
comecei a duvidar da própria sombra. Hoje, confesso que ainda não consigo lidar com as traições mesmo considerando normal que existam os Brutus, os Judas e
os Joaquim Silvério dos Reis. Nasci no tempo dos relacionamentos líquidos e não
consegui adaptar-me.
Desde então, caminho consciente de que muita fadiga não
passa de vaidade. Hoje, aos 45 anos percebo que as poucas conquistas, e os
parcos reconhecimentos que adquiri, não vieram da minha competência ou da minha
disciplina. O pouco que sou, e alcancei, aconteceu devido ao cuidado da minha família e amigos verdadeiros (quase nenhum).
Precisei fazer alguns ajustes em minha espiritualidade.
Redirecionei o olhar sobre a Bíblia. Aprendi sobre oração contemplativa. Redescobri
o valor da meditação. Descobri o ofício que me enche de prazer, escrever. Mas
sinto o texto nascer temeroso. Quando não encontro a companhia que o coração
pede, contento-me em ler e rabiscar algum “textinho” do qual eu chamo
carinhosamente as minhas elucubrações que coloco no papel.
No tempo de depuração fico cara a cara com a duríssima
tarefa de reinventar-me, tento não desistir.
Hoje almejo dar risadas contagiantes, amar em momentos
simples e perceber a natureza com sua generosidade. Quero voltar a brincar com
as minhas filhas como criança.
Caminho na imperfeição. E, por isso, me sinto livre para
me aceitar como obra inacabada. Sigo ainda o exemplo de Jesus que, em nome da
vida, nunca hesitou em contradizer normas religiosas (Mt 12.2-7). Ele conversou
com prostitutas, acolheu estrangeiros e fugiu de amoldar-se aos escrúpulos
sociais (Mc 7.24-30). Para atender a uma mulher siro-fenícia, meu mestre não
hesitou em voltar atrás até no que acabara de falar (Mc 7.24-30).
Álvaro de Campos foi duro em seu poema “A Tabacaria”. Para ele, o passado assusta como pesadelo para os
que não acham a si próprios. Viver uma mentira é terrível, não saber escapar
dessa mentira consiste no pior inferno.
Vivi, estudei, amei, e até cri,E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu…
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era
E não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi no espelho,
Já tinha envelhecido.
Não quero me perder. A estrada da vida encurta muito de
repente. Comecei a arrancar as máscaras e não posso me dar ao luxo de parar
agora.
Sigo devagar, abraçado à Graça, mais liberto de
expectativas e com menos imperativos. Ancorado na certeza de que sou amado, me
construo. Projeto gastar os próximos anos em aproximar-me de mim mesmo e de
quem me ama.
Em Cristo,
Flavio Ferreira Constantino
domingo, 12 de agosto de 2018
FELIZ DIA DOS PAIS, MEU VELHO PAI.
Hoje o dia é todo dele, porém, no dia em que celebro o seu dia confesso que preciso de um pai. E não me envergonho. Não me sinto mais fraco, menos homem,
nem mesmo imaturo. Eu preciso de um pai. Não se trata de fugir das minhas
responsabilidades, ou desejar uma proteção que me poupe do sofrimento. Também
não tenho intenção de postergar minha infância, e muito menos encontrar alguém
que facilite meu caminho. Mas preciso de um pai. Devo admitir. Não quero uma
mão sobre minha cabeça relevando meus erros e me livrando das conseqüências dos
meus tropeços. Não é que esteja em busca de atalhos para o êxito, ou que me
possibilite desfrutar o que não conquistei, ou de fato viver do trabalho duro
de outras mãos. Mas preciso de um pai. Não nego. Preciso de um pai. Não quero
alguém que decida por mim, ou siga meus passos limpando minhas sujeiras. Não se
trata de uma recusa em enfrentar a vida ou assumir minha autonomia. Mas preciso
de um pai. Apenas isso, preciso de um pai.
Eu preciso de
um pai. Preciso de alguém que já viveu mais do que eu. Preciso de alguém que já
sofreu mais do que eu. Preciso de alguém que sabe mais do que eu. Preciso de
alguém que cresceu mais do que eu. Preciso de alguém que já desfrutou a vida
mais do que eu. Preciso de alguém que já venceu mais do que eu. Preciso de
alguém que já descobriu mais coisas do que eu. Preciso de alguém que já pecou
mais do que eu. Preciso de alguém que já experimentou perdão mais do que eu.
Preciso de alguém que já amou mais do que eu. Preciso de alguém que já começou
de novo mais vezes do que eu. Preciso de alguém que já levou mais tombos do que
eu. Preciso de alguém que já sentiu mais vergonha de si mesmo do que eu de mim
mesmo. Preciso de alguém que já foi mais rejeitado do que eu. Preciso de alguém
que chorou mais do que eu. Preciso de alguém que já andou mais longe do que eu.
Preciso de alguém com mais cicatrizes do que eu. Preciso de alguém que conheça
a Deus mais do que eu. Preciso de alguém que conheça os homens mais do que eu.
Preciso de alguém que ame a Deus e os homens mais do que eu. Preciso de alguém
que já superou mais desafios do que eu. Preciso de alguém que já tenha crescido
mais do que eu. Preciso de um pai. Apenas isso. Um pai. Preciso de um pai.
Não sou bicho.
Sou gente. Não nasci determinado geneticamente. Não tenho pretensão de começar
do zero, como se não houvesse humano antes de mim. Não me aventuro a desbravar
os caminhos da vida sem mapa, bússola e facão. Não que eu seja covarde, mas não
sou arrogante. Não que eu seja imaturo, mas não sou prepotente. Não que eu seja
fraco, mas não sou onipotente. Não que eu seja indolente, mas não sou tolo. Por
isso, preciso de um pai. Não alguém para me levar no colo, mas para
compartilhar comigo os caminhos que já descobriu. Não para sofrer por mim, mas
para repartir comigo suas dores e me mostrar que sempre vale a pena. Não para
me conduzir por trilhas pisadas e repisadas, mas para me encorajar a ir mais
adiante, em outras direções, abrindo novas picadas, descobrindo outros
horizontes, águas mais geladas, ninhos mais elevados. É por isso que preciso de
um pai. Não para reprisar uma história, mas para prolongar uma biografia: não a
dele, nem a minha, a nossa, nesta aventura da raça humana, em que um é extensão
do outro, parte do outro, um com o outro, e onde ninguém é completo, ninguém é
tudo, ninguém é definitivo. Preciso de um pai. Preciso de passado, para ampliar
o futuro.
Preciso de um
pai. Só isso. Não preciso de um herói. Não preciso de um santo imaculado. Não
preciso de um professor. Não preciso de um patrão. Não preciso de um
coleguinha. Preciso de um pai. Apenas isso. Preciso de um pai. Apenas alguém de
cabelos brancos que me olhe com carinho e tenha paciência comigo. Alguém que
acredite em mim e não desista de mim. Alguém que me ensine o que eu não sei, e
que aprenda comigo. Alguém que dê risada dos meus desatinos lembrando dos seus.
Alguém que fale com a alma e também saiba calar. Preciso de um pai. Apenas
alguém para caminhar comigo.
FELIZ DIA DOS PAIS MEU VELHO PAI!!!
De seu sempre filho,
Flavio
Ferreira Constantino.
quinta-feira, 9 de agosto de 2018
TUDO PASSA, TUDO MUDA. DEUS NÃO MUDA.
Já dizia o sábio: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3. 1).
Heráclito de Éfeso quem disse: “Ninguém se banha no rio duas vezes”.
Em meio as constantes transformações, Tudo passa. Tudo muda. O que hoje é importante, amanhã pode não ser mais. O que hoje é o melhor lugar do mundo, amanhã pode deixar de ser. O que deve nos motivar a seguir em frente é saber que tudo passa. Somos obras inacabadas e é por isso que o traço característico da existência é a não permanência dos acontecimentos. As coisas mudam, as pessoas mudam, situações vão e vem em nossas vidas, mesmo que haja por parte de nós uma certa resistência a esses transformações.
O que nos anima é sabermos que as experiências ruins, culpas e mágoas também passam.
Como diz o Pastor Ed René Kivitz em seu livro O LIVRO MAIS MAL – HUMORADO DA BÍBLIA: “quem não muda é animal irracional. Cachorro nasce cachorro. Mas nós, seres humanos, temos a liberdade em Cristo de mudar”. Isso não significa que devemos ser inconstantes.
Não devemos ter medo dos anos vividos, do tempo perdido, da falta de emoções, dos triunfos e, porque não, também dos fracassos experimentados. Afinal, aprendemos muito com eles. A vida transborda variações. Sempre mudando. A vida tem a sua dualidade: dias turbulentos e dias de calmaria.
Mesmo sabendo que na vida tudo passa e tudo muda. No entanto, existem alguns elementos e valores que devem ser pontos fixos em nossa caminhada: Amor, dignidade, amizade, respeito por si mesmo e pelos outros, honestidade e a busca constante de cultivar relacionamentos duradouros, devem ser pilares essenciais em seu dia a dia. Devem guiar seu caminho.
Pensando nisso, não posso deixar de considerar algo importante e aqui vai um alerta a cada um de nós. Na busca incansável, porque não dizer da própria sobrevivência, no decorrer da luta diária, em alguns casos na busca pela fama, reconhecimento, acabamos nos esquecendo que tudo passa. Tudo muda. A vida é uma grande roda gigante, às vezes estamos lá embaixo e às vezes lá em cima. Sendo assim, analisemos dois aspectos importantes nessa questão:
1º) Se a vida traz as suas mudanças então é correto afirmar que tudo que está em andamento tem seu oposto como possibilidade, o frio pode ficar quente, e o quente vir a ser frio. Quem sobe a ladeira se cansa da subida, quem está no topo se alegra por ser decida.
2º) Se tudo passa, devemos aprender a enfrentar tudo sem absolutizar nada: na tristeza, lembremo-nos que depois vem a alegria; na alegria, recordemo-nos que mais adiante toparemos com a tristeza; na fartura preparamo-nos para os momentos de penúria e, na penúria, não percamos a esperança e a força, virá um dia a fartura.
Ainda bem que Deus não muda. Crer nisto é um desafio tremendo para o homem atual, que se considera senhor dos planos. Aceitar que a própria existência é um mistério maior que nós mesmos é algo que somente quem é sábio, pode saborear.
Tudo passa, tudo muda, mas Deus não muda. Em Tiago 1:17, está escrito "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação". Em Deus, não há sequer sombra de variação. O Senhor é o mesmo ontem e hoje e será para sempre (Hebreus 13:8).
A razão de Deus não mudar é que qualquer mudança é para pior ou para melhor, mas Deus é perfeito por natureza e não precisa melhorar em nada.
O mundo está em constante mudança, envelhecendo, mas a natureza de Deus continua a mesma: Seu conhecimento, seu poder, sua bondade, misericórdia, justiça e as demais virtudes nunca podem ser maiores ou menores. Deus não está sujeito a nenhum tipo de evolução. Ele é sempre o mesmo.
Na caminhada existencial você pode ter mudado seus valores, suas ações, suas crenças, seus princípios, suas amizades, seus relacionamentos, mas Deus nunca muda.
Encerrando eu deixo a oração NADA TE PERTUBE de Tereza de Ávila:
Nada te perturbe, Nada te espante.
Tudo passa, Deus não muda.
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem, Nada lhe falta:
Só Deus basta.
Em Cristo,
Em Cristo,
Pastor Flavio Constantino
terça-feira, 7 de agosto de 2018
O QUE DIGO AOS ATEUS? - por Caio Fabio
Deus não existe. Deus é. O que existe vem do que é.
Deus é. Eu existo. O que existe e sabe que existe, deveria saber que vem do
Daquele que é. De fato, deveria pelo menos intuir que Dele se deriva.
Entretanto, não tem como provar para outros que Aquele que é, existe; visto que
Aquele que é, só é porque não existe como existente entre os que existem; pois,
se assim fosse, Ele não seria, mas apenas existiria; e por isso, apenas seria.
O que existe -, primeiro se torna existente, para então ser. O que é, porque é,
é; e cria o que existe. Assim, o que existe sabe de si e pode
conhecer Aquele é, mas não tem como prová-Lo a outros que apenas existem,
pois, Aquele que é não habita a existência como objeto de
prova.
Então, discutir a existência de Deus seria
algo tão fútil e pálido quanto discutir se você existe.
Quem olha para você e diz que você não existe,
equivale àquele que olha para a Criação, para si mesmo, e para tudo o que a
Existência implica, e não vê Deus.
Deus é, mas a criação existe. E existe maior do que
qualquer indivíduo existente. Portanto, aquele que olha para o Existente Criado
(Cosmos) e nada vê e nada sente, é como aquele que fica diante de você e
convoca uma conferência para decidir se você existe ou não.
É loucura? Sim! É! Tanto num caso como no
outro!
Ora, em tal caso, quem assim o fizesse, não estaria
de fato discutindo a sua (tua) existência, mas sim a sua (tua) aceitação ou não
como existente por esse (o individuo discutidor) que se julga o validador do
que existe ou não existe.
Nesse sentido a gente vê o sentimento que gera o
ateísmo, vestindo-se de antipatia, implicância, raiva, revolta, amargura,
arrogância, vaidade, soberba (ou seja: de supremas burrices!) — no trato com o
próximo. Sim! Há ateus de Deus e há os ateus de homens — os chamaríamos
de a - homens?!
Negar que o próximo exista e seja, é equivalente a
dizer: Deus não é; Deus não existe! — e ainda assim se desviar do individuo que
não existe como se ele existisse.
Sim! Porque
nunca vi um ateu viver até o fim às implicações filosóficas do ateísmo.
Um ateu que se satisfaz com filosofias é um ateu
querente, um ateu crente, e crente do tipo obscurantista, posto que ainda é
capaz de se satisfazer com as lendas de existência da Filosofia.
De fato, direi rapidamente a você como deveria ser
a vida de um ateu engajado e crente (vida curta, porém sincera!):
Um ateu não deve chorar jamais, amar jamais, beijar
com sinceridade jamais; se preocupar com justiça, verdade, carinho, amizade,
amor, e ódio, jamais; e jamais deveria ter ciúmes, e nem se enciumar de nada;
menos ainda se importar com a vida e a morte; e, sob hipótese alguma deveria
ter dor de consciência; e jamais sentir-se devendo nada aos céus, à terra e
menos ainda aos homens; e sem esquecer-se de que tanto faz qualquer coisa,
pois, se não há Deus, não há sentido, não há razão, não há por quê; pois, se não
há Deus, o que quer que pela força ou pela inteligência ou mesmo pela maldade
se fizer impor (caso assim alguém deseje e consiga) — em nada está sendo melhor
ou pior do que qualquer coisa ou qualquer um. Sim! Sem falar que filhos nada
mais são, em tal caso, que o produto de nós e para o nosso melhor uso e
conforto (afinal, somos inteligentes!), não importando o uso.
Sem Deus, com tudo e com nada; e sem sentido para
tudo ou nada; mas, havendo sinceridade, pelo menos levando até as ultimas
conseqüências as implicações de uma existência sem Deus — dever-se-ia abraçar
gelo na alma, sem alma, sem direito a emoção, sem permissão para dançar, sem
licença para amar, sem nada a celebrar ou a chorar; sem chegadas e sem
despedidas; sem berços e sem túmulos; sem nada além de nada; e, em caso de
honestidade maior, abraçando o suicídio como devoção.
Apresente-me esse ateu (ainda que
morto), e o saudarei com respeito. Até mesmo Friedrich Nietzsche não levou seu
ateísmo até às últimas conseqüências, posto serviu-se todas as possibilidades
que somente num mundo com Deus se poderia ter.
Quanto ao mais, quando não são apenas pessoas
sinceramente traumatizadas, os ateus são, em geral, apenas uns vaidosos e
entupidos; e que brincam de ateísmo sem saber nem bem quem são; pois, sabem que
não sabem viver sem as bênçãos de um mundo que (ainda que morrendo) ainda se
levanta para trabalhar e volta para dormir, em razão de que uma leve pulsão de
Deus ainda é aceita como essencial para a vida — inclusive pelo seu amigo,
amante da filosofia, e que vive a vida com muita ordem, sem saber por quê; e sem
nem mesmo achar que existe a necessidade de saber; pois, tal questão não existe
na premissa de seu ateísmo alienado.
Assim, valorize o ateísmo dele e você estará dando
pirulito pro menino!
Não faça isto!
Ele brinca disso. Esse é o joguinho do bichinho.
Não faça isso não. Ele é só grandão, mas é menino. Não se troque com ele. Você
é adulta. Não entre na criancice.
Está na hora delezinho ficar sem a chupeta; e a sem
platéia. Chegou “a hora” dele jogar o “pipo” fora.
Deixe o ateu ser ateu. É assim que é. Até que ele
tenha que deixar de se distrair brincando de ateísmo, e, assim, se dês-trair em
seu próprio engano.
Portanto, toda vez que ele puxar este assunto, diga
a ele pra parar de ser chato que nem um crente chato; desses que ficam enchendo
a paciência dos outros com suas filosofias (doutrinas) e suas insistências
fanáticas.
Quase todo ateu tem grande vocação religiosa,
frustrada ou traumatizada — mas quase sempre tem.
Assim, digo:
Não se preocupe em provar Deus para
ninguém. Seu único discurso sobre Deus é viver Deus com tanta certeza em fé,
que nenhum ateísmo seja sequer por você reconhecido, do mesmo modo que você não
perde tempo provando sua existência para ninguém que vendo não aceite o que vê:
você.
Deus se entende com os crentes, por que não se
entenderia com os ateus?
Fique tranqüila!
Pior do que eles são os que dizem crer. Afinal, até
o diabo crê; e treme. Mas há os que dizem crer, mas que não temem. A esses,
digo: exorte, pregue, e profetize; pois são eles os que de fato fazem mal ao
que Deus chama de verdade entre os homens. Sim! Em geral é por causa destes que
aqueles em existem; ou melhor: se manifestam.
É isto que penso!
Receba meu carinho e minhas orações!
Nele, que é; e pronto!
(Resposta do Caio Fabio a pergunta de uma irmã em seu site. Ela faz as
seguintes perguntas: Como conversar com quem não crê, a respeito da fé? Ou não
devemos conversar sobre Deus com essas pessoas?)
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
ADQUIRA JÁ O SEU!!!
Seja como uma tamargueira no deserto. A tamargueira é um tipo de palmeira que vive no deserto. Existem muitos tipos de palmeiras, mas esta é típica das regiões desérticas. Muitas árvores morreriam se plantadas no deserto, mas a tamargueira não, ela tem condições para sobreviver e ser diferente. Embora a árvore seja de pequeno porte suas raízes chegam a crescer 80 metros em busca de água. Tipifica o crente estruturado na bíblia e na oração.
Ninguém vê a água que nutre a tamargueira, ela a busca na profundidade. O crente fiel vive da água da vida que ninguém conhece, água invisível aos olhos do mundo.
Somente Deus pode dar a palavra final. Já diz o sábio: “O fim é o começo”. Quem passa por uma tamargueira no deserto, pode estender suas mãos e pegar de seus frutos, alimentar-se deles durante o percurso de viajante no deserto. Tamargueiras dão sombra e alimento em meio à aridez e escassez. O segredo é que elas captam água a longas distâncias e ao absorverem a luz do sol, transformam seus pequenos frutos. Homens tamargueiras não cessam seus frutos em tempos de adversidade e transformam situações de derrota em alimento para si e para os viajantes. As tamargueiras são prodígios de Deus porque apenas Ele é capaz de fazer com que uma planta sobreviva em clima tão quente como o deserto. Mas Ele dá as condições para isso.
(Trecho do livro: “DEUS NÃO DESISTE DE VOCÊ” de autoria do Pastor Flavio Constantino. Adquira já o seu ligando para (27) 3014-1982; (27) 98120-0528; (27) 98117-7456. Ou pelo e-mail: pr_flavioconstantino@hotmail.com
domingo, 5 de agosto de 2018
TRANSMISSÃO AO VIVO DA MENSAGEM - HOJE (05/08) AS 19:30H
Olá Povo de Deus!!! Conforme anunciamos aqui no blog https://pastorflavioconstantino.blogspot.com/2018/08/nota-de-esclarecimento.html por dois motivos não estaremos cultuando a Deus no auditório do HOTEL SOL DA PRAIA, é só ler a nota de esclarecimento que postamos acessando o link. Porém, não deixaremos de cultuar a Deus. Hoje (05/08) a partir das 19:30h estarei fazendo uma transmissão ao vivo da mensagem pela internet na Página da Mais Com Cristo no Facebook com com o seguinte tema: AS LIÇÕES DOS POÇOS DE JACÓ PARA SUA VIDA. Não deixe de compartilhar essa informação para o máximo de pessoas conhecidas. Tenho certeza que Deus falará ao seu coração de maneira sobrenatural.
Pastor Flavio Constantino
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Um excelente e abençoado domingo pra você e sua família.
sábado, 4 de agosto de 2018
AVISO URGENTE!!!
OLÁ POVO DE DEUS!!! Estamos
passando aqui para dar uma excelente notícia. Amanhã (05/08) a partir das
19:30h estaremos transmitindo uma poderosíssima mensagem da parte de Deus na
página da MAIS COM CRISTO no Facebook. Não deixaremos de cultuar a Deus por
falta de espaço. Estaremos adorando a Deus aqui em casa e transmitiremos a
mensagem as 19:30h. Compartilhe essa informação com todos os seus contatos. O
tema da mensagem será: “AS LIÇÕES DOS POÇOS DE ISAQUE PARA SUA VIDA”. Tenho
certeza que Deus falará ao seu coração de maneira sobrenatural.
#VemPraMaisComCristo
#ComCristoÉSempreMaisMuitoMais
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
INSTITUTO DE LIDERANÇA METANOIA
O INSTITUTO DE LIDERANÇA METANOIA (ILM) foi fundado pelo Pastor Flavio Constantino que teve a sua liderança mudada pela metodologia coach de alta performance e entrega de resultados.
A nossa missão é: Treinar, capacitar e formar líderes que alcancem resultados de crescimento em todas as áreas da vida, inclusive no Ministério, através de uma mudança de mentalidade e de atitude em sua forma de liderar.
Focamos em nossos treinamentos motivar a Excelência da formação de Líderes, usando como ferramentas a metodologia do coaching e os Princípios Bíblicos para reprodução de líderes de qualidade que irão formar outros líderes de qualidade. Alcançando assim resultados extraordinários para o Reino de Deus.
Sendo assim, o Pr Flavio Constantino com 19 anos de experiência na área de liderança juntamente com o INSTITUTO DE LIDERANÇA METANOIA (ILM), no cumprimento do propósito maior (alcançar almas para o Reino), leva a você estas 10 oportunidades para capacitação:
1- Seminário Teológico livre : Básico e Bacharel livre (em parceria com o SEMTEL)
2 - Curso para liderança ( com ferramentas de coaching) - módulo avançado.
3 - Batalha Espiritual (módulo avançado).
4 - Evangelismo e missões (módulo avançado).
5 - Oratória de Jesus (como falar em público e convencer) - módulo avançado.
6 - Autoridade Espiritual (módulo avançado).
7 - Ajustando as velas - cura interior e de relacionamentos.
8 - Capelania (módulo avançado).
9 - Noções de Psicanálise Clínica aplicadas ao Ministério.
10 - Professional Life Coach (em parceria com o INSFC).
Contato: (27) 98117-7456 / 98120-0528 ou pelo e-mail: pr_flavioconstantino@hotmail.com
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
EU AINDA TENHO UM SONHO
O Rev. Martin Luther King Jr.,
pregou o seu mais famoso sermão para uma grande multidão sobre o tema: “I have
a dream”. Seu grande sonho era ver a igualdade de direitos nos Estados Unidos
entre brancos e negros. Ele viveu e morreu como mártir por esse sonho. Seu
sonho era o sonho de um povo. Sua causa era uma causa que latejava no coração
de uma nação.
Todos nós precisamos ter sonhos e
ideais pelos quais viver e morrer. O apóstolo Paulo disse, “para mim o viver é
Cristo e o morrer é lucro”. Passar pela vida sem um ideal é passar pela vida sem
viver. Mas não basta ter um ideal, é preciso ter um ideal digno de Deus. Muitos
vivem e morrem por sonhos mesquinhos e egoístas. Para muitas pessoas viver é
ganhar dinheiro, é ter conforto, é colecionar diplomas e troféus, é beber todas
as taças dos prazeres terrenos. Há muitas pessoas que estão embriagadas por
devaneios. Alimentam-se de vaidade, nutrem a alma com a loucura do pecado.
Esses, não morrem pelos seus sonhos, mas se preciso for, mentem, corrompem, e
matam para realizar seus desejos tresloucados.
Meu sonho é ver a igreja amando
ao Senhor de todo o coração, vivendo em alegre comunhão fraternal. Meu sonho é
ver os filhos crescendo em obediência aos pais, e os pais criando os filhos na
admoestação e disciplina do Senhor. Meu sonho é ver cada pessoa redimida no
sangue do Cordeiro, sendo uma testemunha fiel do Evangelho. Meu sonho é ver
pastores pregando o Evangelho com fidelidade e no poder do Espírito Santo,
trazendo glória ao nome de Deus, salvação para os perdidos e edificação dos
crentes. Meu sonho é ver a igreja sendo um oásis para os sedentos, um lugar de
refúgio para os cansados, um lugar de encontro para os perdidos, um lugar de
vida, para os que estão mortos nos seus delitos e pecados. Meu sonho é ver a
igreja investindo vida e recursos para fazer discípulos de todas as nações. É
ver a igreja oferecendo o pão da vida para os famintos, a água viva para os
sedentos, o remédio de Deus para os enfermos. Meu sonho é ver a igreja
cumprindo cabalmente o seu ministério, testemunhando o evangelho da graça,
vivendo no poder do Espírito, crescendo em graça e em números a cada dia.
Eu ainda tenho um sonho. Por esse
sonho quero viver e morrer. Para ver esse sonho cumprido, quero investir minha
vida. Estou certo de que esse não é apenas o meu sonho, mas é o sonho de todos
aqueles que amam ao Senhor e desejam viver para a glória do seu nome. Alguém
disse, “Quando um ideal é maior do que a vida, vale a pena dar a vida pelo
ideal.” Quero viver em Deus, por Deus, e para Deus. Ele deve ser o alfa e o
ômega dos nossos sonhos. Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas.
Ele é o alicerce, o conteúdo e o alvo dos nossos sonhos. Realizar os sonhos do
coração de Deus é mais importante do que realizar os nossos sonhos. Por isso,
nossos sonhos só são dignos de ser vividos quando eles são os sonhos de Deus!
Pastor Flavio Constantino
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Olá Povo de Deus!!! Queremos aqui avisar a todos que ontem (28/07) foi o nosso último Culto no auditório do HOTEL SOL DA PRAIA por dois grandes motivos:
1°) O contrato de locação foi feito do dia 08/04 (data do lançamento do meu livro) até o dia 29/07. Totalizando 17 encontros (domingo) quase 4 meses.
2°) O segundo motivo talvez mais acentuado tenha sido a questão financeira. Nesse período tivemos apenas dois dizimistas: eu e o Pb Mário (meu pai) e algumas ofertas. Valores esses que serão apresentados. Com esses valores pagávamos o aluguel do auditório que era de R$ 220,00 por cada domingo. Se você calcular esse valor com a quantidade de domingos que já falamos aqui saberá o quanto pagamos nesse período só de aluguel. Lembrando que nesse período além da contribuição que eu dava com meu dízimo ainda tive que dispor de mais de R$ 1.600,00 para honrar o compromisso do contrato de locação nesse período. Abaixo eu vou colocar só para que você entenda mais detalhadamente o que entrou e saiu nesse período
Entrada
* Dízimo: R$ 2.440,00
* Oferta culto: R$ 247,00
* Oferta voluntária (Pr. Flavio):R$ 1.676,80
TOTAL DE ENTRADA: R$ 4.363,80
Saída
* Aluguel do auditório: R$ 3.740,00
* Pedestal de púlpito: R$ 199,00
* Bandejas para Santa Ceia: R$ 70,00
* Diversos( banner, panfletos, xerox): R$ 354,80
TOTAL: R$ 4.363,80
Obs.: Todos os lançamentos de entrada e saída estão registrados com detalhes e com comprovantes no livro caixa para apreciação de quem quiser averiguar.
Por esses dois motivos estamos encerrando as nossas atividades no auditório do HOTEL SOL DA PRAIA até que consigamos mais parceiros que desejem contribuir com o avanço da MAIS COM CRISTO aqui em Vitória, mas enquanto isso não acontece, continuaremos fazendo a Obra de Deus dando sequência a reunião de oração que já fazemos aqui em casa às terças-feiras a partir das 18:40h e os Cultos nos lares as quartas-feiras a partir das 19:30h na casa dos irmãos que assim desejarem.
Queremos agradecer a Deus e a todos que participaram, se envolveram, divulgaram e contribuíram para que chegássemos até aqui. No mais, continuamos em oração por todos vocês e aguardando um milagre.
Fraternalmente em Cristo,
Pastores Flavio Constantino e Josilene Constantino.
1°) O contrato de locação foi feito do dia 08/04 (data do lançamento do meu livro) até o dia 29/07. Totalizando 17 encontros (domingo) quase 4 meses.
2°) O segundo motivo talvez mais acentuado tenha sido a questão financeira. Nesse período tivemos apenas dois dizimistas: eu e o Pb Mário (meu pai) e algumas ofertas. Valores esses que serão apresentados. Com esses valores pagávamos o aluguel do auditório que era de R$ 220,00 por cada domingo. Se você calcular esse valor com a quantidade de domingos que já falamos aqui saberá o quanto pagamos nesse período só de aluguel. Lembrando que nesse período além da contribuição que eu dava com meu dízimo ainda tive que dispor de mais de R$ 1.600,00 para honrar o compromisso do contrato de locação nesse período. Abaixo eu vou colocar só para que você entenda mais detalhadamente o que entrou e saiu nesse período
Entrada
* Dízimo: R$ 2.440,00
* Oferta culto: R$ 247,00
* Oferta voluntária (Pr. Flavio):R$ 1.676,80
TOTAL DE ENTRADA: R$ 4.363,80
Saída
* Aluguel do auditório: R$ 3.740,00
* Pedestal de púlpito: R$ 199,00
* Bandejas para Santa Ceia: R$ 70,00
* Diversos( banner, panfletos, xerox): R$ 354,80
TOTAL: R$ 4.363,80
Obs.: Todos os lançamentos de entrada e saída estão registrados com detalhes e com comprovantes no livro caixa para apreciação de quem quiser averiguar.
Por esses dois motivos estamos encerrando as nossas atividades no auditório do HOTEL SOL DA PRAIA até que consigamos mais parceiros que desejem contribuir com o avanço da MAIS COM CRISTO aqui em Vitória, mas enquanto isso não acontece, continuaremos fazendo a Obra de Deus dando sequência a reunião de oração que já fazemos aqui em casa às terças-feiras a partir das 18:40h e os Cultos nos lares as quartas-feiras a partir das 19:30h na casa dos irmãos que assim desejarem.
Queremos agradecer a Deus e a todos que participaram, se envolveram, divulgaram e contribuíram para que chegássemos até aqui. No mais, continuamos em oração por todos vocês e aguardando um milagre.
Fraternalmente em Cristo,
Pastores Flavio Constantino e Josilene Constantino.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
A DIFICULDADE DE SE ALEGRAR COM OS QUE SE ALEGRAM
A Palavra de Deus em Romanos 12 versículo 15, nos traz uma
reflexão bastante interessante. Diz assim o texto: "Alegrai-vos com os que
se alegram e chorai com os que choram".
Olhando pelo ponto de vista de que é melhor estar sorrindo
do que estar chorando, você diria que o melhor é alegrar-se com quem está
alegre, no entanto, não se espante, é mais fácil chorar com quem chora.
Se alegrar com aqueles que se alegram, é muito mais difícil
do que imaginamos. Para alguns, a alegria do outro pode evocar um sentimento de
“por que ele e não eu?”
Por não entendermos o que Deus nos ensina, somos facilmente
contaminados por sentimentos egoístas, em que é evidenciado o “Eu”.
Nós últimos 19 anos que tenho pastoreado, atendendo gente,
essa é a triste realidade do que tenho visto. Nem sempre ficamos contentes com
a alegria do outro.
Será que a vitória do outro me incomoda? Porque eu não venci
como ele? Será que o sucesso que ele alcançou, não deveria ter sido o meu
sucesso? Afinal de contas eu sou uma pessoa melhor do que ele.
Paulo nos adverte em 1Co 12.26: "De maneira que, se um
membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado,
todos os membros se regozijam com ele.”
A triste conclusão é que chorar com os que choram é mais
fácil para qualquer um do que se alegrar com os que se alegram, visto que
chorar com os que choram é identificar-se com o que é comum a todos (o
sofrimento), mas se alegrar com os que se alegram é ter a capacidade de
celebrar o raro, o inusitado, é a capacidade de alguém que mesmo estando em
dificuldades consegue olhar a vitória do próximo com celebração, é perceber que
se o meu próximo alcançou êxito e o que não é natural neste mundo de dores,
ainda sim me alegrarei com ele.
Que Deus nos dê sempre a capacidade de encontrarmos alegria
no sucesso, no êxito e na vitória do próximo.
Pastor Flavio Constantino
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