LEITURA
BÍBLICA: DANIEL 10.13,14,16,17
1.
Discernimento quanto à batalha espiritual – v. 13,20
a)
A Hostilidade (v. 13,20) – O anjo fala com Daniel sobre a batalha
travada nas regiões celestes. Há resistência espiritual às orações dos santos.
Paulo diz que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra principados,
potestades, dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal.
Muitos acontecimentos na terra são reflexos dos acontecimentos no mundo dos
espíritos.
b)
O Ajudador (v. 21) – Miguel é o arcanjo. O defensor do povo de Deus (Dn
12:1). Seu nome é citado 5 vezes na Bíblia (uma vez em Judas, uma vez em Apocalipse
e três vezes em Daniel).
2.
O toque para levantar-se – v. 10-14
O
Anjo do Senhor toca em Daniel. Ele estava prostrado com o rosto em terra e
enfraquecido. Deus o levanta através da sua voz e do seu toque. Mas o que pode
levantar esse homem?
a)
Saber que é amado no céu – v. 11
b)
Saber que os céus se movem em resposta às suas orações – v. 12
c)
Saber que o futuro está nas mãos de Deus – v. 14
3.
O toque para abrir a boca e falar – v. 16-17
Daniel
é tocado nos lábios como Isaías. Quando é tocado, ele sente dores (como de
parto). Ele se sente fraco e desfalecido. Só aqueles que se quebrantam diante
de Deus têm poder para falar diante dos homens.
Daniel
está extasiado diante do fulgor da revelação do anjo que lhe toca (v. 17). Só
pode falar com poder aos homens, aqueles que ficam em silêncio diante de Deus.
4.
O toque para ser fortalecido – v. 18-21
O
Anjo de Deus toca a Daniel agora para o fortalecer. O Anjo lhe diz: Não tenha
medo (v. 19). O Anjo reafirma que ele é amado no céu (v. 19). O Anjo ministra
Paz àquele que está aturdido por causa do fulgor da revelação. Duplamente o
anjo lhe encoraja: Sê forte! Sê forte!
CONCLUSÃO
1.
Daniel capítulo 10 nos enseja algumas lições práticas:
a)
Quem são os verdadeiros inimigos do trabalho de Deus?
1)
O grupo dos desencorajados;
2)
Os samaritanos que se opõem à obra;
3)
Os reis persas que atendem aos samaritanos;
4)
Sobretudo, os anjos caídos (v. 13,20) – A nossa guerra principal não é contra o
desânimo, nem contra os homens, mas contra os principados e potestades. Os
homens não crêem porque o príncipe deste mundo cega o entendimento dos
incrédulos (2Co 4:4).
b)
Quais são as armas apropriadas para o conflito em que estamos engajados?
Esse
conflito exige que nos entreguemos à oração, ao jejum, ao pranto e ao
quebrantamento. Precisamos discernimento para entendermos a luta que se trava
no mundo visível e também no invisível.
Como
Daniel precisamos entender que há poder de Deus liberado através da oração.
Como
Daniel precisamos continuar orando, mesmo que a resposta demore a chegar até
nós, ainda que ela já tenha sido deferida no céu.
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