Eleição gerou polêmica pelo fato de esses países, como Somália e Eritreia, não respeitarem direitos humanos
Em outubro, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas elegeu um novo conjunto de representantes pelos próximos três anos. Ao todo, 18 países foram eleitos e os representantes da África são Burkina Fasso, Camarões, Togo, Somália e Eritreia. A eleição gerou ira em grupos políticos e de direitos humanos, que defendem que esses países não deveriam ser parte do Conselho dado seu registro atual de direitos humanos.
A Eritreia é conhecida por aprisionar dissidentes, tanto políticos, como religiosos ou da mídia. A ONU tem repetidamente relatado prisões arbitrárias no país, mas Asmara (capital do país) tem se calado ou dispensado esses relatórios. As rápidas mudanças na política da Eritreia até agora não redundaram em maior liberdade para a igreja. Apenas quatro grupos religiosos são reconhecidos no país e todos que forem pegos cultuando fora de um desses grupos enfrentam encarceramento, sem nem mesmo serem condenados.
Na Somália, a luta contra o grupo extremista Al-Shabaab geralmente resulta no uso arbitrário da força pelo governo, que prende suspeitos e jornalistas. Forças de segurança do estado também são acusadas de matar pessoas supostamente afiliadas com os insurgentes sem nenhuma prova. Nossa oração é para que a admissão desses países no Conselho de Direitos Humanos os force a adotar padrões mais altos de justiça, direitos humanos e liberdade religiosa.
Ore pelos cristãos da Igreja Perseguida da Eritreia, Somália e todo o Chifre da África. Além de orar, você pode contribuir para a capacitação de líderes cristãos na região. Doe e fortaleça a igreja, para que continue perseverando em meio à perseguição.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br/categoria/noticias/paises-da-africa-no-conselho-de-direitos-humanos-da-onu
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