Comumente, somos ensinados a ver a Deus como resolvedor-mor de nossos
problemas. Um Deus de amor. Esta maneira "shazan" de ver a vida é
demasiadamente superficial. A mulher de Jó foi sensata até um certo ponto, mas,
por se deixar levar pela incerteza, acabou incentivando Jó a aceitar a derrota.
Como pastor há 23 anos e 27 de ministério observando o que acontece em nossa
igreja e nas milhares de igrejas brasileiras, creio que o que se pode fazer
como tentativa de dar um encaminhamento coerente a esta massa evangélica, pentecostal
e pós-pentecostal, principalmente, é, no primeiro momento, falar a verdade que
o povo precisa saber e trazê-lo para o mundo real. Depois, devemos
descontaminar o povo dessa liturgia maníaca, neurótica, triunfalista, na qual
está chafurdado; em terceiro lugar mostrar que o caminho a ser tomado é o da
MATURIDADE.
Não há meias verdades. É pegar ou largar. A vida nos traz momentos bons e maus.
Temos que saber viver esses dois lados da existência.
Soli Deo Gloria
Pastor Flavio Constantino
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