segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Fé Que Às Vezes Livra e Às Vezes Nos Livra


Hebreus 11.29-40

Introdução:

É inaceitável a forma como as pessoas, na sua grande maioria, vêm lidando com a fé em Deus. Às vezes influenciadas por ensinos extra-bíblicos ou até mesmo antibíblicos, muita gente vive uma fé resultante de uma teologia do tipo “papel de presente” – por fora uma coisa, mas por dentro é outra completamente diferente. Não há reflexão sobre a fé em Deus como atitude de vida, além da própria vontade de querer conseguir. A fé em Deus não pode ser admitida a partir de uma visão individualista e mesquinha. Ela, a fé, não deve ser compreendida como uma “moeda” de barganha com Deus. Esta é a compreensão mais equivocada que se pode ter da fé em Deus.

I – A Fé Que Às Vezes Livra

a) As ações de Deus são incontestáveis. Sempre há um motivo a mais no agir de Deus em nossa vida. O que dispara as ações divinas na história é o seu querer e o Seu efetuar (At 1.3; Fp 2.13);
b) As ações de Deus são inigualáveis. Nada pode se comparar com o mover de Deus. É algo marcante, transformador e único (2Cr 14.11);
c) As ações de Deus se repetem na história. O Deus que Fez é o mesmo Deus que faz, e o mesmo Deus que fará. E se Ele fez, Ele fará (Hb 13.8)


II - A Fé Que Às Vezes Nos Livra

É preciso entender, biblicamente, a ótica de Deus e a maneira de nós, seres humanos, entendermos determinadas situações.

a) Uma não ação de Deus comumente nos remete a ações individuais e voluntariosas. Explico: Há muitas coisas que nos acontecem pelo nosso exclusivo empenho em querer vê-las acontecer. Mas, cuidado: a não ação de Deus (que é uma de Suas ações) sempre implicará em ações eficazes da nossa fidelidade.
b) Uma ação de Deus comumente é interpretada como uma não ação de Deus. Principalmente quando as coisas não acontecem como imaginamos. Os que acham que Deus é um “Shazan” serão confundidos pelas ações não programadas por Deus.
c) Uma não ação de Deus comumente é entendida como uma providência. Quantas vezes colocamos os carros à frente dos bois e tomamos o comando das nossas ações como se Deus estivesse nos aprovando.


III – Como Entender a “Ação de Deus” e a “Não Ação de Deus”

a) A ação de Deus é vista, sentida, experimentada e crida; a não ação de Deus (que é uma ação) nos impele à fidelidade.
b) A ação de Deus nos livra; a não ação de Deus nos faz resistir.
c) A ação de Deus nos protege; a não ação de Deus nos torna forte na fraqueza.


Conclusão:

A fé em Deus deve ser vista através de duas perspectivas: a fé que vê o agir de Deus e a que aceita o não agir de Deus. Na ação de Deus, nós temos a Sua proteção; no silêncio de Deus (a Sua não ação), Ele (o Senhor) tem de nós a fidelidade.

Um comentário:

  1. Prezamigo pr. Flavio constantino,

    A paz do Senhor!

    É incrível as fases da nossa vida na experiência de fé.

    Sabemos que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Com a fé entendemos a misericórdia de Deus e o seu imenso amor.

    Com ela, a fé, descobrimos o temor a Deus, e logo após, com a mesma fé, entendemos o quanto somos pequenos e fracos.

    Impossível aceitarmos que, com a mesma fé, entendemos que tudo podemos naquele que nos fortalece, e ao mesmo tempo descobrimos que nada somos. Tudo pela fé!

    Bom estar no caminho do Senhor pela fé, que uma vez foi confirmada em nossos corações e vê-la tomar forma em nossas vidas com os intervalos das experiências e provas, que nos permite avaliar-nos mediante a comparação do que nos receita a Palavra de Deus.

    O Senhor seja contigo, nobre pastor!

    O menor de todos os menores.

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