quinta-feira, 18 de março de 2010

Olhar para o sol cega



O musical Jesus Christ Superstar, dos autores Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, nos lembra o fato de que pode haver céu demais numa cabeça. É isso que é enfocado, quando o personagem Judas chama a atenção de Jesus para o fato de os discípulos estarem com céu demais na cabeça. Os autores do filme, que não eram teólogos, acertaram quando mostraram esse conflito. Só erraram ao atribuir isso a Judas. Deveriam ter atribuído isso ao próprio Jesus, pois Ele mesmo asseverou que havia um segundo mandamento, semelhante ao primeiro, o qual compreendia a exigência do amor ao próximo. Ou seja: dentro da economia de Jesus o conceito “Deus e eu” não faz nenhum sentido se não lhe for acrescido “e os outros”. Os que têm céu demais na cabeça tendem a ser pessimistas diante das dores da Terra. Apontam para o alto, mostrando para onde irão, enquanto esquecem de olhar os caminhos que os levam para lá. Estão apontando em direção errada. O sol não existe para ser olhado cara a cara, mas para iluminar as coisas ao nosso redor. O certo é aproveitar a luz do sol lá de cima para olhar bem o chão onde pisamos. Faça-se o mesmo com a luz de Deus. Sol demais dá problema nos olhos: o sujeito vira cego. Céu demais dá problema a alma.

Olhar para o céu em tempo de guerra é não querer olhar para lugar nenhum.

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