“Nosso apego à liberdade e à democracia, e nosso entendimento sobre o que significa liberdade e democracia, são duramente postos à prova quando nos deparamos com a intolerância. Nossa capacidade de tolerar os intolerantes é que dá a medida do nosso compromisso para valer com a liberdade e a democracia”, escreveu em sua coluna, sob o título: “O Fascismo do Bem” o jornalista Ricardo Noblat, meu ex-aluno na Universidade Católica de Pernambuco. E prosseguiu: “A patrulha estridente do politicamente correto é opressiva, autoritária, antidemocrática. Em nome da liberdade, da igualdade e da tolerância, recorta a liberdade, afirma a desigualdade e incita a intolerância”.
Pessoalmente, estou a anos luz da ideologia do deputado Jair Bolsonaro, e não seria seu eleitor. Ele, porém, nos seus equívocos e estilo pouco diplomático, apresenta uma virtude rara nesse País: é transparente. Ele é isso mesmo, e tem sido eleito e reeleito com expressivas votações porque há um segmento da população brasileira que pensa como ele e quer se sentir representada no Parlamento.
O regime que ele defendia reprimia a liberdade de expressão: a “democracia” de hoje quer fazer a mesma coisa, às avessas. Do patrulhamento pelos militares para o patrulhamento pelos gays e aliados não há um grande avanço de conteúdo e de cultura política.
A entrevista do deputado à “casta” Preta Gil está dando munição ao “fascismo do bem”, que tem na ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, uma extremada militante.
“Quem vê as barbas do seu vizinho arder, põe as suas de molho”, gostava de dizer a minha avó. Refiro-me a nós, evangélicos, cidadãos responsáveis e pagadores de impostos, ameaçados de termos os nossos posicionamentos criminalizados pela mesma minoria organizada e intolerante encastelada no poder e movido por motivações inquisitoriais.
O martírio é uma honra, mas não deve ser confundido com masoquismo ou passividade cúmplice diante do mal. Afirmemos a democracia, o Estado de Direito e a liberdade, para nós, para Bolsonaro, para Preta Gil e para Maria do Rosário, sob a égide da Lei, a convivência dos diferentes, o principio do contraditório e o respeito aos valores nacionais.
Nós, os evangélicos, chegamos para ficar, sem reprimir os que não pensam como nós e sem nos deixar oprimir, não abrindo mão dos nossos direitos de anunciar e denunciar pela Revelação.
Autor: Bispo Robinson Cavalcanti
Fonte: www.dar.org.br
Pessoalmente, estou a anos luz da ideologia do deputado Jair Bolsonaro, e não seria seu eleitor. Ele, porém, nos seus equívocos e estilo pouco diplomático, apresenta uma virtude rara nesse País: é transparente. Ele é isso mesmo, e tem sido eleito e reeleito com expressivas votações porque há um segmento da população brasileira que pensa como ele e quer se sentir representada no Parlamento.
O regime que ele defendia reprimia a liberdade de expressão: a “democracia” de hoje quer fazer a mesma coisa, às avessas. Do patrulhamento pelos militares para o patrulhamento pelos gays e aliados não há um grande avanço de conteúdo e de cultura política.
A entrevista do deputado à “casta” Preta Gil está dando munição ao “fascismo do bem”, que tem na ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, uma extremada militante.
“Quem vê as barbas do seu vizinho arder, põe as suas de molho”, gostava de dizer a minha avó. Refiro-me a nós, evangélicos, cidadãos responsáveis e pagadores de impostos, ameaçados de termos os nossos posicionamentos criminalizados pela mesma minoria organizada e intolerante encastelada no poder e movido por motivações inquisitoriais.
O martírio é uma honra, mas não deve ser confundido com masoquismo ou passividade cúmplice diante do mal. Afirmemos a democracia, o Estado de Direito e a liberdade, para nós, para Bolsonaro, para Preta Gil e para Maria do Rosário, sob a égide da Lei, a convivência dos diferentes, o principio do contraditório e o respeito aos valores nacionais.
Nós, os evangélicos, chegamos para ficar, sem reprimir os que não pensam como nós e sem nos deixar oprimir, não abrindo mão dos nossos direitos de anunciar e denunciar pela Revelação.
Autor: Bispo Robinson Cavalcanti
Fonte: www.dar.org.br
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