Imagine um Natal que não seja visto apenas pelo lado romântico – emocional.
Imagine um Natal que não seja a própria negação do que o Natal por si e em si significa. Um Natal que não tenha somente papais noéis, comerciais de TV, apelos ao uso excessivo de comida e bebida e imensas árvores de Natal, um Natal que não seja absorvido pelo espírito do comércio e de uma sociedade que vive para forçar a necessidade de consumo.
Imagine você um Natal que não negue a Jesus e nem o veja apenas como uma boa mercadoria, extremamente marketável.
Imagine um Natal não corrompido, não capaz de enfeitar o inenfeitável, de estragar o inestragável, de mediocrizar o inemediocrizável. Um Natal que só sabe ter valor sendo simples, e só sabe ser bonito sendo como é, e só faz sentido sendo singelo.
Imagine um Natal que não tenta conter prédios sobre aquilo que Deus não construiu nada, exceto a misericórdia; UM NATAL que não substitui a alegria por luzes e velas, o amor por presentes, esperança por segurança institucional, e Jesus por Papai Noel.
Imagine um Natal que não tenha as alegrias fugazes de um só momento, mas a alegria que vem de Deus e é resultado de se reagir à notícia a respeito da salvação. A alegria do Natal tem que ser alegria de salvação.
Imagine um Natal que tenha como público – alvo “...todo o povo” (Lc 2.10b). Um Natal que não seja apenas para uns poucos privilegiados que podem comprar peru e caros presentes, pois o público básico do Natal é o povo.
Imagine um Natal que se revista da incrível idéia de encontrar os seus verdadeiros sinais nas pessoas simples e nas coisas simples. “E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em trapos e deitada em manjedoura” (Lc2.12).
Imagine um Natal de sentimentos louváveis, pois no Natal o coração tem que estar cheio de louvor a Deus e a alma absolutamente disposta à reconciliação com os nossos inimigos e semelhantes: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra entre os homens” (Lc 2.16,17).
Imagine um Natal que devolva a vida uma nova atitude existencial: “... voltaram... louvando a Deus pelo que tinham visto e ouvido” (Lc 2.20).
Imagine um Natal com sentimentos diferentes, aspirações novas, alvos e metas louváveis. Um Natal baseado nas palavras bíblicas de Lucas 14.12-14, em que o banquete seja para os excluídos, e os convidados sempre sejam aqueles que não podem nos devolver o favor.
Imagine um Natal de ocasiões propicias para o perdão, de reencontro, aproximação dos diferentes, dos dessemelhantes que conseguem conviver num mesmo espaço existencial.
Imagine um Natal onde os homens e mulheres, no mundo, busquem a paz e a harmonia; onde se preocupem com o desarmamento, desfaçam-se do seu ódio histórico e as marias de trouxas de roupas na cabeça não percam os seus filhos para o tráfico; um Natal sem fatalismo e sem os horrores das novas guerras santas que deliniam um cenário escatológico à nossa frente.
Imagine um Natal de crianças cantando, brincando, correndo e seguras de um futuro abençoado por Deus. Um Natal que começou numa manjedoura com um casal e uma criança sob o foco da luz de Deus.
Desejo este Natal para todos os homens e mulheres, crianças, adolescentes, jovens... todos os que respiram sejam beneficiados por esta data que passou a aproximar os homens do mundo inteiro, mesmo que por um dia.
Que Jesus, a razão única do Natal, nasça em nossos corações.
Caro irmão e amigo,
ResponderExcluirPr. Flávio Constantino,
A Paz,
Parabéns pelo reflexivo, sensato e pertinente texto, e porque não dizer, necessário.
Um grande abraço!
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Querido Pastor carlos Roberto,
ResponderExcluirA Paz do Senhor,
Obrigado pela presença sempre ilustre por aqui.
Um grande abraço,
No Amor de Cristo,
Pastor Flavio Constantino.
Lindo seu texto Pr. Flavio. Imagine sim, um Natal com famílias semelhantes esta que foi criada pela família original. Muito bom seu texto. Paz!
ResponderExcluirQuerida irmã Rô,
ResponderExcluirA Paz do Senhor,
Que bom você por aqui.
É Exatamente esse natal que desejamos para todas as famílias.
Um grande abraço,
No Amor de Cristo,
Pastor Flavio Constantino.
Prezado pr. Flavio Constantino, a Paz do Senhor!
ResponderExcluirSua reflexão primorosa expressa e nos impulsiona para um Natal de ESPERANÇA.
Que esta Esperança possa renascer em cada coração e em cada familia...
Que este seja o Natal da esperança e retorno ao Cristo, que nasceu, viveu, morreu, e ressuscitou e VIVE!
Fraternalmente,
Gilvan Paz
Querido irmão Gilvan,
ResponderExcluirA Paz do Senhor,
Verdadeiramente que possamos deixar brotar em nossos corações a Esperança de um Natal mais humano entre nós. Isso porém só irá acontecer quando reavaliarmos onde temos colocado Jesus em nosso Natal.
Um grande abraço,
No Amor de Cristo,
Pastor Flavio Constantino.