terça-feira, 11 de outubro de 2011

Rafinha Bastos na mira dos Pastores





Líderes comentam recentes polêmicas de CQC suspenso da Band


A atitude do humorista Rafinha Bastos, afastado do programa CQC, da Band, continua causando controvérsias e críticas, agora entre os líderes evangélicos.

Depois do comentário grosseiro de Rafinha sobre a cantora Wanessa Camargo durante a apresentação ao vivo do CQC, na Band, religiosos se levantaram para repreender a atitude do apresentador e falar sobre a liberdade de expressão.

O pastor Ed René Kivitz, da Igreja batista da água Branca, escreveu um artigo em seu blog a respeito do assunto. O artigo, entitulado “Os loucos, os tolos e os deuses”, que fala sobre os limites da liberdade de expressão.

"Quando alguém cruza a linha e resvala, ainda que irresponsável e displicentemente, no que é considerado sagrado e intocável por uma sociedade, qualquer que seja ela, a resposta é imediata e contundente. O comentário de Rafinha Bastos a respeito de Wanessa Camargo e seu ventre materno extrapolou os limites aceitáveis”, disse Kivitz em seu artigo.

Segundo ele, a questão é distinguir quais são os tais limites à liberdade que devem ser aceitos. “Há os que escolhem a própria consciência como paradigma único”, diz o pastor. Para Kivitz, alguns desses personagens foram considerados pela sociedade como loucos, rebeldes, ou ávidos pela fama a qualquer preço, além de prepotentes e com falhas de caráter.

O pastor batista faz uma ponderação a respeito do que chama de ‘personalidades à frente do seu tempo’, como pessoas que construíram novos paradigmas de civilização, e cita Jesus de Nazaré: “são personalidades à frente de seu tempo que hoje reverenciamos, e um deles até hoje é considerado Deus – Jesus de Nazaré”.

Kivitz analisa a cultura do humor no Brasil, dizendo que enquanto não se pode fazer piada sobre a pedofilia, se pode fazer piada sobre Jesus. “No Brasil, você pode contar piada sobre Jesus, José e Maria, mas não pode fazer graça com pedofilia. Quem não respeita limites impostos pelo consenso para a sua liberdade, cedo ou tarde acaba crucificado. O tempo se encarrega de mostrar se o morto será esquecido como louco, sepultado como tolo, ou adorado como Deus”, conclui o líder evangélico.

Outros pastores também divulgaram sua opinião sobre o caso em seus blogs. Foi o caso de Márcio de Souza, diretor do Seminário Teológico Casa do Oleiro.

“É o fim da picada. Esse cara tem que ser preso. Quero ver os defensores do humor partir em defesa do seu queridinho agora”, opinou o líder evangélico.


Fonte: www.creio.com.br

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