sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados


Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM

ANTONIO BARRETO nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.

Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.

2 comentários:

  1. Boa noite.

    Quero lhe indicar um site,

    http://patristicabrasil.blogspot.com/
    Esse tem conteúdo de teologia, propriamente documento do período da patrística (ou patrologia). São documentos que vão do ano 84 D.c ao ano 800 D.c, registros dos costumes cristãos, registram temas teológicos e culturais, etc.

    E esse que contem uma bíblia do século II, Codex Sinaiticus, é a segunda bíblia mais antiga.
    http://www.codexsinaiticus.org/en/manuscript.aspx?book=12&lid=en&side=r&zoomSlider=0
    Uma informação rápida, esse exemplar foi digitalizado e colocado na internet para estudo, seu manuseio esta destruindo esse exemplar e o trabalho de vários especialistas e claro da internet, deu a nos um material de estudo precioso. Esse exemplar tem 1466 paginas, sendo que apenas 800 estão disposta por enquanto no site.

    Esse outro site.
    http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp

    É o site da biblioteca britânica que fez o mesmo trabalho, digitalizou dois exemplares da bíblia de Gutenberg, ano 1450. Um exemplar tem uma bíblia simples sem muitos desenhos, e a outra rica em destaques de arte (desenhos).

    Bíblia de Mogúncia

    Impressa sobre pergaminho, cada página em duas colunas com 48 linhas, sendo as iniciais dos capítulos feitas à mão com tinta azul e vermelha. Trata-se da primeira obra impressa na qual aparecem data, lugar e nomes dos impressores, Fust e Schoeffer (ex-sócios de Gutenberg), no colofão. É o incunábulo mais antigo da Biblioteca Nacional, que possui dois exemplares.

    BÍBLIA. Latim. Mogúncia. 1462. In civitate Maguntij: per Johannem Fust e Petrum Schoeffer, in vigília assumptionis Mariae [14 ago.] 1462. 2 v. 42 cm.
    http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or813929.pdf

    Esse pdf é pesado tem que ter no minimo 1 mega, de conexão

    Atenciosamente,
    Jorge Luis.

    Todavia, se eu tardar, saberás como proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.(1 tm 3,15)

    ResponderExcluir
  2. Boa noite.

    Quero lhe indicar um site,

    http://patristicabrasil.blogspot.com/
    Esse tem conteúdo de teologia, propriamente documento do período da patrística (ou patrologia). São documentos que vão do ano 84 D.c ao ano 800 D.c, registros dos costumes cristãos, registram temas teológicos e culturais, etc.

    E esse que contem uma bíblia do século II, Codex Sinaiticus, é a segunda bíblia mais antiga.
    http://www.codexsinaiticus.org/en/manuscript.aspx?book=12&lid=en&side=r&zoomSlider=0
    Uma informação rápida, esse exemplar foi digitalizado e colocado na internet para estudo, seu manuseio esta destruindo esse exemplar e o trabalho de vários especialistas e claro da internet, deu a nos um material de estudo precioso. Esse exemplar tem 1466 paginas, sendo que apenas 800 estão disposta por enquanto no site.

    Esse outro site.
    http://molcat1.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp

    É o site da biblioteca britânica que fez o mesmo trabalho, digitalizou dois exemplares da bíblia de Gutenberg, ano 1450. Um exemplar tem uma bíblia simples sem muitos desenhos, e a outra rica em destaques de arte (desenhos).

    Bíblia de Mogúncia

    Impressa sobre pergaminho, cada página em duas colunas com 48 linhas, sendo as iniciais dos capítulos feitas à mão com tinta azul e vermelha. Trata-se da primeira obra impressa na qual aparecem data, lugar e nomes dos impressores, Fust e Schoeffer (ex-sócios de Gutenberg), no colofão. É o incunábulo mais antigo da Biblioteca Nacional, que possui dois exemplares.

    BÍBLIA. Latim. Mogúncia. 1462. In civitate Maguntij: per Johannem Fust e Petrum Schoeffer, in vigília assumptionis Mariae [14 ago.] 1462. 2 v. 42 cm.
    http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or813929.pdf

    Esse pdf é pesado tem que ter no minimo 1 mega, de conexão

    Atenciosamente,
    Jorge Luis.

    Todavia, se eu tardar, saberás como proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.(1 tm 3,15)

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